novembro 14, 2012

Use palavras mágicas






Palavras mágicas - quais você deve usar ou evitar. Algumas expressões condicionam especialmente o cérebro e influenciam as ações.

Veja quais você deve usar e quais evitar, segundo as especialistas de neurolingüística Deborah Epelman e Maria Olívia de Almeida:


Ainda - Uma palavra positiva que abre muitas possibilidades.

Por exemplo, na frase "não tenho namorado ainda".

Está implícita a idéia que posso não ter alguém neste momento, mas que isso só é questão de tempo.

Mas atenção: evite dizer frases como "com tantos assaltos por aí, nunca fui assaltado ainda".


Tentar - Verbo de má vontade, este. "Não sei, vou tentar", então, é ainda pior.

É quase uma frase declarada de que é possível tentar, mas é difícil conseguir.


Experimentar - Ótimo verbo.

Experimentar inclui ação, curiosidade. Substitua a frase "vou tentar" por "vou experimentar". A segunda é muito mais dinâmica.


É difícil 
Expressão bloqueadora, paralizante. Ela retira a energia necessária para a ação. Troque pela expressão "é desafiante" ou "é um desafio".

Essa simples troca pode abrir uma maior possibilidade de sucesso.



Gostaria, queria - Usar esses verbos no futuro do pretérito distancia ainda o objetivo.

Eles devem ser empregados sempre no presente: "Eu quero" ou "eu gosto".


Mas - "A gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outras depois do 'mas'", diz um ditado americano.

O "mas" suaviza o que foi dito até aquele momento e enfatiza o que vem depois.

O ideal é dizer antes o que desaprovamos. Por exemplo: "Ela é superficial, mas é inteligente e capaz".


Nunca, jamais, sempre - Expressões que restringem a realidade.

Ninguém pode dizer que nunca fará ou será tal coisa - não controlamos a vida a esse ponto.


Não - O cérebro não registra o não quando acompanhado de uma imagem.

Por exemplo, quando se diz "não pense num gatinho", a primeira coisa que se pensa é justamente num gatinho - o não é simplesmente ignorado.

Por exemplo, pessoas que dizem "não quero gritar igual minha mãe" cada vez que dizem isso têm um flash de milésimos de segundo da imagem da mãe gritando.

O que está sendo reforçado é essa imagem, e não o contrário.

O "não" só é registrado no cérebro quando é uma negativa simples - o "não quero" ou o "não posso", por exemplo e quando vem desacompanhado de uma imagem.

por Taillard - blog...o poder da mente positiva

outubro 21, 2012

Código de ética dos índios americanos


1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar.

2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.

3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.

4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu.

6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.

8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.

9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo. 
11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrenal. 

12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam.
13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você. 

14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.

15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional.

16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.

17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.

20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.

outubro 03, 2012

Como "fabricar" energias positivas!



Tenho recebido diversos e-mails de leitores perguntando sobre o que fazer quando bate aquele desânimo.

Sabemos que amadurecemos por meio das crises. Então, já que não podemos evitá-las, o que nos resta fazer é aprender a passar por elas sem tanto sofrimento.

Já percebeu como as pessoas reagem de forma diferente em uma mesma situação? Numa situação imprevista, algumas pessoas se mostram totalmente desorientadas, enquanto outras conseguem tomar decisões e executar ações até que com certa tranquilidade. O que diferencia uma da outra é a forma como lidam com suas emoções.

Pessoas com dificuldade para lidar com imprevistos e crises sofrem porque se perdem no calor das emoções. A ansiedade, a frustração, a raiva, o medo, a insegurança, etc, tomam conta do seu raciocínio e corpo, prejudicando a tomada de decisões e execução de ações. Assim, gastam energia demais com coisas que não fazem parte da meta principal e, por isso, acabam por se tornar vítimas de suas emoções.

Não quero dizer com isso, que seja errado sentir emoções como medo, angústia, raiva, etc. A questão é como canalizar essas energias de forma que elas beneficiem nossas conquistas e diminuam nosso sofrimento. O autocontrole só é conseguido através do autoconhecimento, e para conquistá-los, é preciso desenvolver a DISCIPLINA.

Por conta disso, estou enviando um exercício realizado por monges, que ajudam muito na concentração, eliminação de energias negativas e na “fabricação” de energias positivas.

Antes de passar o exercício, preciso esclarecer pontos importantes:

Somos movidos por energias: quando estamos animados, motivados, felizes, significa que estamos com energia em alta. Quando estamos desanimados, desmotivados e tristes, estamos com baixa produção de energia.

Para nos sentirmos mais animados e cheios de energia, precisamos fabricar essa energia.

Esse exercício precisa ser feito duas vezes ao dia. Caso tenham dificuldade com horários, façam pelo menos de manhã, assim que acordarem.

Lembrem-se! Para se conseguir qualquer coisa nesse mundo, é preciso ter disciplina!!!

Se quiserem, podem colocar uma música relaxante de fundo para ajudar.

Só coloquem incenso se sentirem bem, às vezes, o perfume do incenso irrita as narinas.

IMPORTANTE! O exercício a seguir não está vinculado a nenhuma religião.



a) Vá para um lugar em que possa ficar alguns minutos sozinho(a);

b) Sente-se confortavelmente no chão ou na cama, mantenha a coluna ereta (se necessário, pode usar um apoio para as costas);

c) Em ambas as mãos, junte os dedos polegar e indicador, e apóie-as nos joelhos com a palma da mão para cima. Posições de mãos se chamam “mudras” e servem para “fechar circuito”, ou seja, não deixa que a energia produzida se esvaia (existem diversas posições com suas respectivas funções, mas não entrarei em detalhes aqui); 




d) Comece a respirar pelo nariz enchendo bem o pulmão de ar e solte totalmente, murchando a barriga. A respiração deve ser abdominal, sinta a barriga enchendo e encolhendo conforme respira. A forma como inspiramos simboliza a forma como absorvemos as experiências do mundo. Pessoas que inspiram curto têm medo de absorver o que o mundo tem a oferecer. A expiração é a forma como nos expressamos no mundo. Através da respiração também inalamos o “prana” – nossa energia vital;

e) Ao inspirar, imagine uma luz dourada bem brilhante penetrando pelo seu corpo;

f) Ao expirar, imagine todos os seus medos, raiva, tristeza, insegurança, vergonha, etc, todos os pensamentos e sentimentos negativos que você sentiu durante os últimos dias, indo embora do seu corpo em forma de nuvem negra;

g) Quando sentir que está mais leve, invoque um Mestre de sua confiança, pode ser Jesus, Buda, Saint German, Virgem Maria, ou qualquer outro que preferir. Vá sentindo o amor e a bênção deste Mestre penetrando seu corpo, entrando por todos os poros do seu corpo e inundando seu ser com muita luz e muito amor;

h) Uma vez cheio(a) desta energia (amor), sua própria fonte, localizado no chakra cardíaco (meio do peito), começa a gerar sua própria luz. Essa luz vai se intensificando cada vez mais, tornando-se mais forte, brilhante e abrangente, de forma que a luz começa ultrapassar os limites de seu corpo e inundar o ambiente;

i) Se você quiser, pode direcionar essa luz aos seus filhos, marido, familiares, amigos, etc. Ou direcione a luz para alguém com quem esteja tendo problemas no momento. Sei que às vezes é difícil, mas tente fazer esse esforço, pois isso ajudará a limpar o campo vibracional da pessoa e, por consequência será mais fácil vocês resolverem seus problemas;

j) Lembre-se de sempre continuar respirando, pois a tendência é prendermos a respiração ao fazer as imagens. Continue respirando profundamente. Continue o tempo que puder e, ao encerrar sua meditação, agradeça aos mestres que estiveram presentes durante o período de sua meditação.

k) Encerre a meditação agradecendo a ajuda que está recebendo dos Mestres para a concretização de seus sonhos, e lembre-se de agradecer as coisas que você já possui e gosta como, por exemplo, sua família, sua casa, seu carro, etc. Isso é importante para você começar a vibrar na sintonia da gratidão e do amor.


Por Meiry Kamia


julho 15, 2012

Encerrando ciclos!

Ciclos em nossas vidas!!

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final..

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.







Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração.. 
.... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". 


Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. 

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. 







 Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :



“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

maio 16, 2012

Raiva, mágoas e ressentimentos





Toda vez que alguém ou algo se choque com o bem-estar de outra pessoa, com o seu prazer, irá imediatamente produzir a chispa da raiva. Esta poderá abrandar-se logo ou atear incêndio, dependendo da área que tenha atingido.

A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.

Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos os dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas...sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.

Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido, conforme assevera a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis. Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?

Segundo a nobre mentora de Divaldo Franco, o primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonhar-mos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.

Em seguida devemos nos indagar: “ Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa? Por que me deixei atingir tanto? O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?” Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.

Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez que alguém vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados. O que então nos deixou tão ameaçados? Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa? Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?

A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.

Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que “a raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros”, sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.

Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso desequilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.

Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus semelhantes. Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva. Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes saudáveis e terapêuticas. O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoae do ressentimento.

Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos nos defender. Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos preparados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair – e então nos magoamos.

A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da humanidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento. Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, nos decepciona, nos fere – e a dor então é perfeitamente natural. Chorar, considerar a ocorrência injusta, demonstrar os sentimentos ao agressor, mostrando-lhe os ferimentos, são atitudes que auxiliam para que a dor diminua e se abrande. Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a mágoa não se instale na criatura. 



 


Em nenhum momento devemos nos permitir guardar a mágoa, diz o espírito Hammed. Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – extinguindo-se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indivíduo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a fim de expiar a sua culpa.

Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática.Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que ela não existe. Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo.

Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insensatez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamente na mente da criatura através do ressentimento.

O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno.

O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepormos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até que a convivência com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo. Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humildade em reconhecer-mos para o outro que ficamos chateados com sua atitude. Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz. Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”....que encobre qualquer sorriso...Chegam a nos causar quase medo! É a amargura...que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.

Nós devemos reagir imediatamente ao ressentimento, impedindo o seu desdobramento. Sem dúvida que existem pessoas que se comprazem na calúnia, em proferir ofensas e mentiras sobre toda e qualquer pessoa. Não devemos sintonizar com este tipo de faixa vibratória e aceitar-lhes os dardos infamantes.

Quando optamos por não guardar ressentimentos estamos fazendo um bem a nós mesmos, impedindo a desarmonia e inquietação decorrentes da sua instalação nos painés das emotividade. O outro, porque em desequilíbrio, receberá os frutos de suas ações, decorrente da faixa em que se encontra.

A causa destes algozes da alma humana, tais como a raiva, a mágoa e o ressentimento, quase sempre é a mesma: a falta de auto-estima da criatura, ou seja, a falta de amor por si mesmo. Quando valorizamos em demasia o olhar de amigos, colegas e familiares, estamos nos apoiando em terreno movediço. Nos tornamos apegados e dependentes.

Por outro lado, quanto mais nos descobrimos, quanto mais passamos a desenvolver nossas potencialidades, reconhecendo nossos valores e nossa beleza única, mais seguros nos tornamos, de maneira que a raiva e a mágoa não encontram alicerces para sua instalação.

Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. Dessa forma, trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o melhor antídoto para evitarmos o acúmulo do lixo mental dos ressentimentos e mágoas.

Na origem de nossos males – por mais que insistamos em culpar os outros - , sempre está a própria criatura, herdeira de si mesma.

Bibliografia:

Joanna de Ângelis, em “Autodescobrimento – Uma busca Interior”.

__”O Ser Consciente”

__”Amor, Imbatível Amor”

__”Elucidações Psicológicas à Luz do Espiritismo”

__” Episódios Diários”

Hammed, em “As Dores da Alma”.





Fonte: www ipepe.com.br/raiva.html

abril 04, 2012

Saia do quarto escuro, saia do quarto de despejo!






Sobre depressão

Saia do quarto escuro, do quarto de despejo!!!
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Saude

março 28, 2012

Como manter as energias positivas

Repassando algumas dicas legais sobre 
como manter as energias positivas.

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Abraços 

março 11, 2012

A realidade do Homem no Planeta Terra





Muitas vezes nos perguntamos por que existe tanta maldade na Terra. Por que tantos assassinatos, roubos, estupros, por que tanta miséria e enfermidades sem cura.


De imediato, julgamos de forma grosseira que há uma injustiça pairando no planeta, onde culpados e inocentes, réu e vítima circulam e convivem dentro do mesmo ciclo vicioso alimentando rancor, raiva, dor e sofrimento.


Infelizmente, o processo de desenvolvimento da humanidade se fez de forma desordenada, acelerada e a interação do ser humano com o meio ambiente e a natureza só se deu de fora para dentro, esquecendo-se de sua essência.


Nessa medida, o indivíduo deixou seu ego estabelecer um contato com o mundo de forma egoísta, tirando tudo o que foi possível da realidade (e isso inclui a natureza) sem oferecer nada em troca, sem dar vazão às suas potencialidades, sem dar vazão à sua essência divina. O indivíduo foi alimentando cada vez mais o abismo com o inconsciente, abrindo as portas para a manipulação e fechando-se ao contato com a essência.




No entanto, sob a ótica dos espiritualistas, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão, mas no estágio em que se encontram são criaturas extremamente fragilizadas em si mesmos, ainda desestruturados do ponto de vista emocional,  psicológico e ou espiritual.


Todos nós, em determinado momento da sociedade e como consequência da educação e formação que tivemos, estabelecemos uma escala de valores na qual elegemos o que consideramos essencial ou secundário para nossa vida.


Nesse estágio, denominado "consciência do sono", o homem é considerado "homem fisiológico", ou seja, homem que se atenta apenas para as necessidades orgânicas... come, dorme, procria, com cumprimento de metas imediatas e cotidianas, sem nenhuma preocupação com a lógica e a razão. Vive do hoje e do agora sem preocupação com o aspecto imortal da alma.  São pessoas exigentes, ingratas e rebeldes, principalmente quando contrariados em seus desejos e caprichos.


Considerado como ser imaturo psicologicamente, ele apresenta grande preocupação com a máscara da virtude, pela aparência e pela resposta às convenções sociais. Há uma ausência de perspectiva de futuro, falha do aspecto moral e ético. Nesse estágio evolutivo, o planeta apresenta-se numa cultura materialista, sem objetivos nobres, preocupados com necessidades comuns, tornando-se o homem um homem-vazio.


Segundo Izaias Claro,
" o homem-vazio não consegue amar, porque não aprendeu a viver esta faculdade, base do comportamento de ser livre. Adaptou-se a ser amado ou disputado, sem preocupação de retribuir...


Os homens-vazios disputam homenagens e guerreiam-se entre sorrisos, no desfile do luxo e do exibicionismo, nos quais escondem os conflitos, e as profundas necessidades afetivas...


...Tal conduta leva-os a lamentáveis estados de irritabilidade, de mau humor, que os tornam rudes, insuportáveis na intimidade, embora considerados sociáveis e educados... Essa ambuiguidade no comportamento leva-os a acumular vácuo, um vazio por se sentirem impotentes para alcançar a plenitude. Acostumam-se à competição nos negócios, esperam ser o primeiro ou o mais considerado nos relacionamentos. Se conseguem... esvazia-se de imediato, se não conseguem frustam-se, perdendo-se da mesma forma."  (Izaias Claro)


Também nesse estágio, uma condição da alma que acredita-se ser a origem de todo o mal,   é a alma que carrega o vício do Egoísmo.


O egoísmo desperta nas pessoas o apego aos bens materiais, às coisas, às situações, condiciona a pessoa a viver centrada em si mesmo,  a querer todas as vantagens e benefícios para si, ou se colocando em primeiro plano para tudo, sem a menor cogitação para com as necessidades do próximo. O egoísta coloca a felicidade no que tem ou no que  possui  e diante da perda ou da possibilidade de perder o objeto amado entra em desespero, torna-se cruel ou rebelde para reaver ou proteger o objeto que possui.


Estudando os vícios é possível perceber que em todos há o egoísmo como alavanca para o crescimento desse mal.


O despeito é um ego ferido, o orgulho é um ego supervalorizado, um amor próprio doentio, a raiva é despertada pelo ego não correspondido em sua expectativa, o mal em si é não se colocar no lugar do outro para saber da dor provocada.... um ego doente por poder, centrado em si mesmo.


O egoísmo é incompatível com a justiça, com o amor, com a caridade. O egoísmo neutraliza todas as outras qualidades.


Para que a pessoa possa evoluir deve-se trabalhar até última instância a questão do egoísmo, retirar esse vício de seu ser, de sua personalidade.


" Na medida em que o ser trabalha sua estrutura intima para amar mais e ocupar-se da felicidade alheia quanto se ocupa com a própria, menos escravo de suas paixões e mais livres de seus caprichos, menos se apegará ele de forma negativa a pessoas, bens materiais, coisas e situações".


Vivemos, em geral, voltados demais para nossas próprias perspectivas e carecemos de uma avaliação mais fiel, justa e sensível da realidade das pessoas que estão ao nosso redor.


Mudar a perspectiva e conseguir ver sob a ótica do próximo é amenizar conflitos, alcançar entendimentos e tornar o coração mais humano .... é colocar a justiça diante de todas as situações acalmando a essência de cada ser. 
Cultivar uma postura mais compreensiva é trazer para as nossas vidas mais amor, simpatia e colaboração, é conseguir elevar a nossa alma ao coração do universo.




Antonieta Alves




Referencia bibliográfica
Depressão de Izaias Claro
Para uma nova consciencia de Antonieta Alves (2007)

fevereiro 09, 2012

Religião, um novo olhar!



Religião, um novo olhar!

Não acredito em religião, apenas no Criador.
A religião significa muitas vezes, separar filhos de pais, afastar irmãos, separar povos, um interesse político... Enfim um inferno astral entre os homens, apenas para interesses contrários ao do Criador que é Criador e dono de tudo. Hoje o homem fez Dele apenas um hóspede em um pequeno planeta entre o universo que ele criou.
O homem rouba e pode com seu poder tomar posse de tudo, menos da verdade, apenas se engana ou a altera. Infelizmente, com essas atitudes coloca todo o plano de vida Mortal em risco de extinção.
Acredito que para a evolução do homem não deveria se alterar o que já era existente “ deixado pelo Criador  e nossos ancestrais”  como os índios, a natureza “...
O homem criou uma evolução sem consciência e sem respeito à vida tanto do planeta como de nossos irmãos. Valores foram substituindo a verdadeira energia ligada ao Criador que é a união e respeito a tudo que lhe foi dado - isso  foi desaparecendo. Com sua ganância distorceu e usou a palavra “Evolução” . Na minha visão esta palavra apenas tem um significado “extinção” , pois hoje o homem separou países,  terras , classes sociais em pobres, ricos e os esquecidos,  mesmo assim lotam templos em seu nome , esses mesmos que dizem fazer o melhor pelo povos.
Aos poucos foram tirados da lembrança de todos os fundamentos, apareceram novos ensinamentos e tudo começou a ser distorcido, até mesmo os poucos ensinamentos verdadeiros de Jesus Cristo se transformaram em enorme testamento . O homem, por sua vez, desde a era de Cristo segue sempre a sociedade sem avaliar, refletir ou pensar nas conseqüências ou na verdade que esta sendo manipulados a acreditar... Me pergunto:
- Séculos se passaram e até hoje o homem não consegue seguir ou formar sua opinião própria.  
“Medo de ser excluído da sociedade ou por querer ser apenas a soma desta máquina que sempre favorece as riquezas mortais e usa a inocência de um povo sofrido  para seu enriquecimento.?
Isso já aconteceu com Jesus Cristo e foi devido a multidões que seguiam um sistema político e social, que hoje ele não esta aqui da forma limpa e verdadeira como ele se propôs. A mesma multidão que o levou a ser crucificado, hoje segue os mesmos princípios dos que o levaram a ser julgado, esses mesmos que fugiram e o negaram, após sua morte hastearam  seu nome e implantaram inúmeras religiões na Terra, cada uma com sua visão de verdade. 
Ainda nos dias de hoje a maioria não pensa por livre escolha e sim por ambição, aparência, interesses, ou por ensinamentos implantados pelos seus pais, e cada vez mais se distanciam ou perdem a fé, não acreditando em mais nada. 
Acredito que todas as religiões têm um fundamento de verdade e em todas também há muitas verdades distorcidas, escrita apenas por interesses políticos visando riquezas.
O homem por sua vez teve em suas mãos os ensinamentos e infelizmente não foi digno de entender, compreender seus fundamentos, teve a oportunidade do aprendizado. Basta ler e prestar atenção, busque na história a verdade e encontrará o Criador nas frases que  foram enviadas para que Jesus pudesse nos passar, e o homem as usou para seu interesse próprio... uma ambição que até os dias de hoje é forte e presente!
Espero que os homens um dia sejam racionais, evoluam, que realmente sejam humanos, e rezo para que abram os olhos, porque esse assunto não é só astral e sim de interesse mortal real,  pois o planeta precisa de vários Jesus Cristo com a coragem de ser único, talvez solitário, mas corajoso para dizer, e afirmar o que a maioria não quer enxergar.
Assim são os Induans, assim é a consciência Induan! Somos a busca da verdade e não tememos a rejeição,  pois somos irmãos pelo Criador não por religiões, convívios espirituais ou sociais. Somos atuantes um para com o outro e seguidores de um caminho no qual temos consciência de que se estivermos errados pagaremos por nossa escolha e não por ter acreditado em homens, tijolos, templos, riquezas, palavras bonitas, falsas escrituras, porque buscamos a verdade em cada Escritura Sagrada encontrada em todas as religiões e seguimentos. Em várias crenças que pesquisei, avaliei e estudei, há o Criador presente, vivo, isto prova que todos somos irmãos independentes de religiões.


 Seguimos, sim  um santuário muito sagrado, templo para nós é o contato com a natureza, seja um bosque, em uma mata, num jardim, numa cachoeira ou numa praia, enfim deve haver um céu, a terra, a mata, o ar puro e o barulho da natureza e tudo que nela existe, participando deste momento sagrado .  E o templo de pedras, madeiras que cuidamos e amamos são os nossos lares, neste sim há portas!