fevereiro 25, 2014

Dizer não!!!




Durante toda a nossa existência, vários estímulos direcionam nossa atenção, nosso desejos, nossas necessidades.
Uma parte de nossa personalidade é pautada na educação que tivemos de nossos pais, professores, nos vários grupos sociais dos quais participamos, dos vários tipos de mídia, dos meios de comunicação, da cultura a qual estamos inseridos. Porém, uma outra parte vem de uma predisposição latente, inerente ao próprio ser, ou o que constitui sua índole.

Daí, a grande responsabilidade dos pais nos primeiros anos de vida de um filho, porque nessa fase, nesse estado de pureza é que se fundamentará a evolução desse ser.

Algumas crianças já nascem com inteligência e esperteza, que deixam muitos adultos estarrecidos. Logo nos primeiros meses de vida já deixam claro sua predisposição interna de ser e lutam, fazem exigências para que essa predisposição cresça e floresça o mais rápido possível.

Muitas mães, de primeira viagem, têm tido dificuldades em lidar com a inteligência e o ego de seus filhos, já que filho quando nasce não vem com manual de instruções.

Na verdade, quando a mãe da à luz, ela não o faz apenas com um ser... ao nascer um filho nasce também uma mãe com todos os seus medos, inseguranças, fragilidades, questionamentos ... Tudo que o novo desperta.

Em suas mãos está uma nova vida, que precisa de todos os cuidados, carinho e atenção.

Até os primeiros doze meses, a comunicação intuitiva e materna é a que predomina, no entanto, é preciso considerar alguns fatores, que se não forem bem analisados, tornam-se comprometedores no futuro de uma família.

É muito lindo ver uma criança com uma personalidade forte, dona de si, sabendo o que quer, principalmente quando ele vem dotado de inteligência e percepção de ambientes consideráveis.

Cada gesto, cada atitude da criança é festejado com alegria e prontidão.

Mas chega um determinado ponto em que o “lindinho” quer tomar as rédeas da casa.









Não querer tomar banho na hora em que uma mãe acredita ser o correto, ou uma “birrinha” aqui, um “não vou fazer” dali e o desenvolvimento de pequenas atitudes que manipulam toda uma situação começam a surgir.

Alguns pais não sabem ou não tem consciência do que estão fazendo com seus filhos quando acatam tudo o que os pequenos mandam, em nome dos direitos da criança.

“- Ah, mas é tão lindo! Ele tem uma personalidade forte, ele sabe o que quer! Não podemos podá-lo!”
Concordo, ter uma personalidade forte é legal sim, ele saber o que quer... mais ainda, mas essa personalidade deve ser guiada e baseada em valores.

A educação não pode se fixar apenas nos direitos e concessões; ela deve ser fundamentada em deveres e regras que devem ser cumpridas.

Não! É uma palavrinha mágica capaz de gerar grandes conflitos para os pais e frustrações para o ego “elevadíssimo” do filho. No entanto, se você não dizer Não ... agora para o seu filho... a vida vai falar.

A realidade da vida, não está preocupada com os interesses de seu filho, ele vai ter que cumprir horários, obedecer professores, e no futuro se não cumprir as regras estabelecidas pela empresa ele não vai ficar nela.

Dizer não é impor limites, é educá-lo, ensiná-lo que o mundo não gira em torno dele e das vontades dele.

Ele não é o sol em que todos giram ao seu redor. Pode ser para os pais... o filho que veio iluminar e dar mais cor e vida ao universo familiar. Dizer não, é faze-lo entender que o céu está repleto de estrelas que querem brilhar também.





História do Amor

História do Amor



Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem;ele então falou:

- Fujam todos! A ilha vai ser inundada!

Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha.

Quando estava se afundando correu para pedir ajuda.Estava passando a Riqueza e ele disse:

- Riqueza, leve-me com você.

Ela respondeu: - Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata, você não vai caber.

Passou, então, a Vaidade e ele então pediu:

- Ohh, Vaidade leve-me com você.

- Não posso, você vai sujar o meu barco.

Logo atrás vinha a tristeza.

- Tristeza, posso ir com você?

- Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha!

Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela.

Já desesperado, achando que iria ficar só, o Amor começou a chorar.

Então passou um barquinho, no qual estava um velhinho e ele então falou:

- Sobe Amor, que eu te levo.

O Amor ficou tão radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.

Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à Sabedoria:

- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe até aqui?

Ela respondeu: - O tempo!

- O Tempo!? Mas por que o Tempo me trouxe aqui?

- Porque só o tempo é capaz de entender um grande Amor!