maio 09, 2014

Nada é para sempre!


Mandalas destruídas




Um grupo de monges tibetanos está viajando por várias partes do mundo para divulgar a cultura tibetana. Eles trabalham dias na construção de uma mandala de areia colorida.

Depois de dias de trabalho delicado e minucioso tudo é destruído, mostrando que nada na vida é para sempre!

O ato de destruir contém grandes significados. Desfazer o desenho assim que ele fica pronto simboliza a inconstância da vida. A tradição milenar impressiona pela delicadeza das cores e formas.



Chamadas de dul-tson-kyil-kjor (que significa “mandala de pó colorido”) as mandalas são ricas em cores e detalhes, tem um estilo geométrico e formal. As imagens representam o mundo, a mente humana e a energia do corpo.

A construção da mandala começa com a idealização de seu design - ou tekpu - na base da plataforma.




Os monges tiram as medidas e desenham as linhas usando uma régua reta, compasso e uma caneta com tinta branca.

Quando o diagrama fica pronto, a areia colorida é colocada com a ajuda de um funil de metal.

Os monges enchem o funil (Chak-purs) com areia colorida e esfregam uma vareta para que ele libere pequenas quantidades de areia. O trabalho começa no centro do desenho e vai para as bordas. Eles conseguem a vibração adequada para criar texturas de alto relevo com os grãos em suas obras de arte.





Quando as mandalas ficam prontas, após horas de trabalho, os monges apagam tudo com uma escova. A areia colorida é varrida e despejada em um rio ou riacho próximo. O objetivo dos monges é que as águas carreguem energias curadoras pelo mundo.




A principal lição de suas exibições é que tudo na vida é passageiro, nada dura para sempre.



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